sexta-feira, 6 de abril de 2012


A ESTAÇÃO DA PÁSCOA

Estamos entrando na estação da Páscoa. Essa é a estação do poder da ressurreição, quando cadeias são quebradas e se gera um povo livre.

Quando o Senhor Jesus ressuscitou ao terceiro dia, em Jerusalém, um selo foi estabelecido no Reino de Deus. A partir daquele momento, todo o cativo de satanás, preso por causa da sua própria iniquidade e pecados, poderia ser liberto.

O poder da ressurreição nos liberta do jugo de escravidão. O povo de Israel ficou 400 anos cativo no Egito, mas quando o poder da ressurreição veio sobre eles, foram libertos sem pegar em nenhuma arma. O poder da ressurreição deu vida aos primogênitos de Israel mesmo quando o anjo da morte assolou o Egito. Na verdade, ele já havia agido antes, quando preservou com vida o pequeno Moisés, condenado à morte por Faraó. Moisés foi “tirado das águas”, um verdadeiro milagre. A filha de Faraó reconheceu isso. Aquele que deveria morrer agora estava vivo e, ainda por cima, seria príncipe no Egito.

A estação da Páscoa é, portanto, o momento propício para a nossa libertação. É o momento ideal para entrarmos em guerra para a quebra de cadeias e maldições. Como temos ensinado, as Festas Bíblicas indicam estações espirituais, momentos propícios para determinadas ações espirituais. Não que essas coisas só possam acontecer nessa época, mas, se existe um momento propício, esse momento é agora.

Esse é o momento em que o poder da ressurreição quer operar em nossas vidas, trazendo cura, libertação, quebra de cadeias. Há um céu aberto para isso acontecer. Creia nisso, tome posse e você verá.

No amor do Senhor que ressurgiu dentre os mortos,


Pr. Candido Junior

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

2012 - UM ANO PARA MARCAR NOSSA GERAÇÃO

“Fizeram, pois, os filhos de Israel como Josué ordenara, e levantaram doze pedras do meio do Jordão, como o Senhor tinha dito a Josué, segundo o número das tribos dos filhos de Israel... Levantou Josué também doze pedras no meio do Jordão, no lugar em que, parados, pousaram os pés os sacerdotes que levavam a Arca da Aliança... naquele dia, o Senhor engrandeceu a Josué na presença de todo o Israel; e respeitaram-no todos os dias da sua vida, como haviam respeitado a Moisés” (Js.4:8,9,14)


2012 chega regado com muita expectativa. É o Ano Apostólico, pois Doze fala dos 12 apóstolos do Cordeiro. É o ano, para alguns, do fim dos tempos (profecia Maia), para outros, o início de um novo tempo (muitos místicos e esotéricos crêem assim).

O Senhor nos levou para o texto de Josué e nos mostrou que 2012 será um ano para marcar a nossa geração. Quando o povo de Israel atravessou o Jordão, eles tomaram doze pedras do leito do rio para servir de memorial para as futuras gerações. O Senhor nos mostra que assim será com o ano que se inicia. Coisas acontecerão que irão marcar definitivamente a nossa geração e influenciarão as gerações seguintes.

De acordo com a palavra que o Senhor nos deu no ano passado, este é o segundo de sete anos de guerra contra o príncipe da Grécia. Mas será um ano para marcar muitas vidas, um verdadeiro divisor de águas. O reino das trevas dará importantes passos para consolidar o seu projeto de preparação do mundo para a vinda do anticristo. Decisões importantes serão tomadas no âmbito da economia mundial e na política entre as nações. Fique alerta.

Também o Reino de Deus viverá momentos marcantes. Assim como a passagem do Jordão marcou todo o restante da vida de Josué (“respeitaram-no todos os dias da sua vida, como haviam respeitado a Moisés”), assim muitos ministérios serão consolidados e firmados. Homens e mulheres que há muito Deus vem preparando serão finalmente reconhecidos e provarão o seu valor.

Prepare-se para um ano marcante. Feliz 2012!

Pr. Candido Junior

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A ESTAÇÃO DE CHANUKAH

Estamos entrando na estação de Chanukah, a estação dos milagres. Como temos ensinado, as festas bíblicas demarcam estações espirituais bem definidas. Assim como temos estações no plano físico (primavera, verão, outono e inverno), assim também temos estações no plano espiritual.

O que quer dizer isso? Quer dizer que, assim como temos coisas propícias para acontecer no verão e outras propícias para o inverno, assim também temos coisas propícias para acontecer em cada estação espiritual. Existem frutos típicos de cada estação.

Chanukah comemora a re-dedicação do templo de Jerusalém, em 164 a.C, após a profanação feita por Antíoco Epifânio. Quando os judeus reconquistaram a cidade, naquilo que ficou conhecido como “A Revolta do Macabeus”, eles acenderam a menorah do templo. No entanto, só havia óleo consagrado suficiente para um dia. Um milagre aconteceu e o óleo durou oito dias, exatamente o tempo necessário para a consagração de um novo óleo.

Por isso Chanukah é conhecida como a estação dos milagres. Durante a festa é comum os judeus colocarem uma menorah de nove hastes em frente de casa. Isso indica que aquela família recebeu, pelo menos, um favor de Deus ao longo do ano. Assim todos ficam sabendo que pelo menos um milagre aconteceu naquela casa durante o ano.

Portanto, Chanukah aponta para os milagres, aponta para o sobrenatural de Deus. Durante todo o ano Deus quer operar milagres na sua vida, mas se existe um tempo propício para eles acontecerem, esse tempo é agora. Deus quer multiplicar o óleo sobre sua vida, quer que você mergulhe no sobrenatural. Chanukah é tempo de firmar propósitos ousados com Deus, é tempo de deixar de andar no natural e mergulhar no sobrenatural, é tempo de crer nos milagres.

Jesus celebrou a festa de Chanukah (João 10:22-42) e quando os judeus pegaram em pedras para apedrejá-lo Ele lembrou a eles os milagres que vinha fazendo por onde passava.

“Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais?” e, em seguida, completou: “Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis; mas, se faço, e não me credes, crede nas obras; para que possais saber e compreender que o Pai está em mim, e eu estou no Pai” (João 10:32,37,38).

Creia nos milagres e mergulhe no sobrenatural,

No amor do Senhor,

Pr. Candido Junior

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O TEMOR DO SENHOR - Parte II

1. Características do Temor de Deus

- É ordenado por Deus: Js.24:14; Is.8:13; Mt.10:28; I Pe.2:7.

- É o princípio da sabedoria: Salmo 111:10.

- É uma característica daqueles de quem Deus se agrada: Salmo 147:11.

- É o dever total do homem: Eclesiastes 12:13.

- Nos leva à santificação: II Coríntios 7:1.

- Nos leva à sujeição uns aos outros: Efésios 5:21.

- É uma das qualificações do Messias: Isaías 11:2,3.


2. Por que devemos temer ao Senhor?

- Devido à santidade de Deus: Apocalipse15:4.

- Devido à grandeza de Deus: Deuteronômio 10:12,17.

- Devido à bondade de Deus: I Samuel 12:24.

- Devido ao perdão de Deus: Salmo 130:4.

- Devido às obras maravilhosas de Deus: Josué 4:23,24.

- Devido aos juízos de Deus: Apocalipse 14:7.

3. Os benefícios de temer ao Senhor

 - Felicidade: Salmo112:1.

- Alcançam misericórdia da parte de Deus: Salmo 103:13.

- São aceitos por Deus: Atos 10:35.

- Tem os seus desejos cumpridos: Salmo 145:19.

- Tem os seus dias prolongados: Provérbios 10:27.

Pense nisso: será que posso me considerar alguém que teme ao Senhor? O que tenho feito, no meu dia a dia, que demonstra que temo ao meu Deus?

No amor do Senhor,

Pr.Candido Junior

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O TEMOR DO SENHOR

O temor de Deus é uma expressão amplamente utilizada na Bíblia, porém, pouco estudada. O que queremos dizer quando afirmamos: “irmão fulano é um homem temente a Deus” ou “Ali vai uma mulher que teme ao Senhor”. Afinal, o que é temer ao Senhor, ou melhor, o que a Bíblia quer dizer quando usa essa expressão? Será que eu posso me considerar alguém que teme ao Senhor?

A Bíblia utiliza numerosas palavras para denotar temor. As mais comuns são: yir’â, “reverência”; e pahadh e môrã, ambas com o significado de “temor, terror”. No sentido de relacionamento com Deus, vemos que o significado básico é o da reverência, ou seja, alguém que teme a Deus é alguém que tem um profundo sentimento de reverência para com o Pai. É o temor de Deus que nos capacita a reconhecermos sua autoridade, obedecermos seus mandamentos e aborrecer e evitar toda a forma de mal ( Jr.32:40; Gn.22:12; Pv.16:6).

Um dos livros que mais nos fala a respeito do temor de Deus é Provérbios. Ali encontramos algumas definições. O temor do Senhor é: aborrecer o mal (8:13); fonte de vida (14:27); conduz à vida (19:23). Vejamos outros aspectos do temor de Deus mencionados na Bíblia...

(Continua na próxima semana)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Halloween, Uma Festa Nada Inocente

Nos últimos anos tem se difundido no Brasil uma festa que em nada tem haver com a cultura brasileira: O Halloween. Muito popular nos Estados Unidos, essa festa tem sido amplamente divulgada através de desenhos e filmes especialmente voltados para as crianças e adolescentes. Tudo parece muito inocente, as crianças se fantasiando de bruxinhos e pedindo doces. Mas, o que é, de fato, o Halloween?

O Halloween originou-se como “Sanhaim” entre os povos Celtas e os Druidas na Grã-Bretanha, entre 600 a 800 AC. "Sanhaim" significava “festa dos mortos”. Para os Celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrada com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.

O papa Gregório III miscigenou a tradição Celta com a cultura pagã romana, trazendo a ênfase ao “Dia de Todos os Santos” entre 30 de Outubro a 2 de Novembro, o que mais tarde se tornou o “Dia de Finados” ou do “culto aos mortos”. Então, a relação original desta celebração é intrinsecamente ligada com “espírito de morte e mortos”. Neste tempo, passou a celebrar-se a All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos) que abreviou-se apenas Halloween.

Hoje em dia grupos satanistas fazem da festa o seu principal momento durante o ano. Muitos testemunhos de ex-satanistas descrevem rituais macabros, que incluem sacrifícios humanos. Por tudo isso, então, temos que ficar alertas. Cuidado com os desenhos “inocentes” e filmes que entram dentro da sua casa divulgando esta festa. Esse é um tempo para a igreja estar em oração, vigiando em todo o tempo.

“E não quero, irmãos, que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (I Co.10:20,21).

No amor do Senhor,

Pr. Candido Junior

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A ESTAÇÃO DE TABERNÁCULOS

Bem vindos à estação de Tabernáculos. É chegado a vós o Reino de Deus.

Tabernáculos é a estação do Reino, a estação do Messias. É um tempo de festa, de alegria, porque se vislumbra no horizonte a glória de Deus, a plenitude do Reino em nossas vidas.

Quando o povo de Deus saiu do Egito, ele habitou em tendas, em tabernáculos (sucot – hebraico). Mas, o mais impressionante é que o próprio Deus providenciou uma cobertura para eles: “O Senhor ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho” (Ex.13:21).

A nuvem os protegia,os acolhia, mas, principalmente, lhes apontava o caminho. E qual era o caminho? Jesus disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade, e a Vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo. 14:6). O caminho aponta para o Pai, para o Rei, para o Reino de Deus e a sua plenitude.

Eles estavam no deserto, mas sabiam que aquele era um tempo provisório. Sabiam que o destino deles era Canaã, era a terra onde Israel se estabeleceria finalmente como nação, como um reino, onde o Rei seria o próprio Iavé. Por isso Tabernáculos aponta para o Reino. A festa não é para celebrar o deserto, a festa é para celebrar a esperança do Reino que está por vir.

Amados, assim como o povo de Israel habitou em tendas antes de poderem viver a plenitude de serem estabelicidos como nação, como reino, assim nós habitamos hoje em tabernáculos temporários até que a plenitude do reino se estabeleça em nós e através de nós. Persevere na esperança, na firmeza e na alegria de servir ao Senhor.

Que venha o Senhor, que venha o Messias e a plenitude do Reino sobre nós. Aleluia! Maranata! Vem Senhor Jesus!

“Quão boas são as tuas tendas, ó Jacó! Quão boas são as tuas moradas, ó Israel” (Nm.24:5).

“Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos!” (Sl.84:2).

Feliz festa de Sucot!


Pr. Candido Junior